domingo, 19 de agosto de 2012

Texto instrucional - receita de massinha

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Receita de massinha de modelar caseira

Para todas as mamães que vão encarar as férias da molecada, este post é para vocês.
É uma brincadeira que todas as crianças pequenas amam.
Lá vai:

4 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de sal
1 e 1/2 xícara de água
1 colher de sopa de óleo
corante alimentício ou gelatina em pó (fica com cor e com cheiro)

Modo de fazer:
Em uma vasilha, misture a farinha, o sal, a água e o óleo. Amasse bem com as mãos até que vire uma massa uniforme. Divida em várias partes e em cada uma coloque o corante ou a gelatina colorida.
Pronto! Está pronta a massinha.
Esta brincadeira ajuda a coordenação motora, a percepção de volumes e proporções, o raciocínio espacial. Lembrem-se disso na hora que forem limpar a sujeira e ponham um sorrisão na cara. :)

Esta receita veio do Liceu Salesiano N. Sra. Auxiliadora de Campinas

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Não é fácil

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Gente ser professora não é fácil...
Muitos acham que é só chegar e ficarmos sentados em nossas cadeiras e a mágica acontece...
Todos fazem as atividades e somos felizes para sempre...
Como é difícil adequar as atividades e não conseguir atender quem mais precisa...


domingo, 5 de agosto de 2012

Olimpíadas de Língua Portuguesa

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  Para enriquecer a sequencia sugerida, vamos utilizar a música " Aquarela do Brasil" escrita por Ari Barroso


Aquarela do Brasil
Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim

Ah! abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Pra mim!

Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor

Quero ver a sá dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Pra mim, pra mim, pra mim!

Brasil!
Terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
O Brasil, samba que dá
bamboleio que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Pra mim, pra mim, pra mim

Oh esse coqueiro que dá coco
Onde eu amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil! Pra mim

Ah! ouve estas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Ah! esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Pra mim, pra mim! Brasil!
Brasil! Pra mim, pra mim! Brasil!, Brasil!





Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em  cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá. 
 
De Primeiros cantos (1847)
 Gonçalves Dias

sábado, 4 de agosto de 2012

Mensagem para o dia dos pais...

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Está mensagem é uma contribuição da minha coordenadora do estado...

Link do texto para imprimir.
http://www.4shared.com/file/HLEogzZ4/PRESENTE_DE_FELICIDADE.html



PRESENTE DE FELICIDADE
     Lá pelas Terras das Gerais, no sul de minas, costumam contar uma história. Ela é mais ou menos assim... ‘Há muitos anos, na década de 50, um certo comerciante estava preocupado com as finanças. Aquele mesmo tinha conseguido vender nem 2 metros de tecido, nem mesmo de algodão mais barato. Contabilizava os gastos quando a filha, de apenas cinco anos, surgiu e pediu um retalho de pano. O pai não lhe deu atenção, preocupado com os números, calculava e calculava. Só parou ao ver a menina rasgando um pedaço de fazenda. Irritou-se:
     - O que significa isso? Minha melhor peça... Para já com isso!
     - Calma papai. Só quero um pedacinho deste pano bonito para embrulhar uma caixinha. – Explicou ela com voz tremula.
     - Calma nada! Você cortou um lamê  dourado, esse... Tecido é caro demais. Vá já para o seu quarto. Esta de castigo, só saia de lá amanhã.
     A menina agarrou o  pedaço de tecido e passou soluçando pelo pai. Foi para o quarto sem entender o porquê da bronca.
     No outro dia, logo de manhã o pai acordou com uma cantoria infantil. A filha lhe entregou um presente enquanto cantava parabéns pra você.
     - Feliz dia dos pais! Toma papai, toma seu presente. Fui eu mesma quem fiz...
     O pai ficou envergonhado em ver o embrulho de lamê dourado sendo colocado no colo dele.  Arrependeu-se do castigo que deu para a filha.
     Conseguiu apenas balbuciar um muito obrigado.
     A filha batendo palmas de contente pediu:
     - Abra, abra o presente!  
                                                     
                         O comerciante desamarrou o laço de fita dourada. O tecido afrouxou e uma caixinha de papelão apareceu. O homem paciente abriu a caixa e ficou pasmo... Explodiu novamente:
     - O que significa isso? Não há nada dentro da caixa. Você não sabe que ao se dar uma caixa costuma-se colocar alguma coisa dentro dela?
     A menina chegou perto do pai e gaguejando  olhou para a caixa e justificou:
     - Sa... sabe... pa... papai; a caixa num ta vazia não. Eu soprei muitos, muitos beijos dentro dela. Todos para você papai. Pode guardar são todos seus. São beijos de amor...
     O pai quase teve um ataque do coração. Teve vontade de enfiar-se debaixo das cobertas e sumir. Puxou a filha para se e pediu perdão. Ficou um longo tempo abraçado com a filha.
     Os anos se passaram, o comerciante recuperou a freguesia. Era raro vê-lo triste. Sempre sorridente tinha palavras de ânimo para todos os clientes e amigos. Mesmo na velhice nada o perturbava. Quando morreu a filha fez questão de dizer: Meu pai era tão feliz não sei qual era a formula para isso, mais tenho certeza que ele viveu feliz.
     Depois do enterro, ao arrumar o quarto do pai encontrou de baixo da cama um embrulho. Reconhece-o, colocou-o em cima da cama. Desamarrou o laço de fita gasto de tanto ser desmanchado e refeito. O lamê, todo puído, caiu em cima da colcha. A caixinha amarelada estava ali, fechada. Com mãos tremulas a mulher abre a caixa. Os olhos mareados de lembranças, o coração palpitou ao recordar os inúmeros beijos que depositou naquela caixa, satisfeita, encostou a caixa ao peito. Ficou assim por alguns segundos lembrando-se do abraço apertado do pai. Depois, ao fechar a caixa, notou um papel colado do lado de fora, no fundo da caixa. As letras garrafais do pai informavam: “ EIS AQUI UMA BOA RAZÃO PARA SER FELIZ”.
     É bom termos uma caixinha assim, debaixo da cama ou no armário, sei lá... Seja aonde for. Mas, o importante é mantê-la cheia de beijos carinhosos. Dessa forma, teremos um trunfo para reverter um dia cansativo, abriremos a caixa e de novo nos apaixonaremos pela vida.