Está mensagem é uma contribuição da minha coordenadora do estado...
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http://www.4shared.com/file/HLEogzZ4/PRESENTE_DE_FELICIDADE.html
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PRESENTE
DE FELICIDADE
Lá pelas Terras das Gerais, no sul de minas, costumam contar uma
história. Ela é mais ou menos assim... ‘Há muitos anos, na década de 50, um
certo comerciante estava preocupado com as finanças. Aquele mesmo tinha
conseguido vender nem 2 metros de tecido, nem mesmo de algodão mais barato.
Contabilizava os gastos quando a filha, de apenas cinco anos, surgiu e pediu um
retalho de pano. O pai não lhe deu atenção, preocupado com os números,
calculava e calculava. Só parou ao ver a menina rasgando um pedaço de fazenda.
Irritou-se:
- O que significa isso? Minha melhor peça... Para já com isso!
- Calma papai. Só quero um pedacinho deste pano bonito para embrulhar uma caixinha. – Explicou ela com voz tremula.
- Calma nada! Você cortou um lamê dourado, esse... Tecido é caro demais. Vá já para o seu quarto. Esta de castigo, só saia de lá amanhã.
A menina agarrou o pedaço de tecido e passou soluçando pelo pai. Foi para o quarto sem entender o porquê da bronca.
No outro dia, logo de manhã o pai acordou com uma cantoria infantil. A filha lhe entregou um presente enquanto cantava parabéns pra você.
- Feliz dia dos pais! Toma papai, toma seu presente. Fui eu mesma quem fiz...
O pai ficou envergonhado em ver o embrulho de lamê dourado sendo colocado no colo dele. Arrependeu-se do castigo que deu para a filha.
Conseguiu apenas balbuciar um muito obrigado.
A filha batendo palmas de contente pediu:
- Abra, abra o presente!
- O que significa isso? Minha melhor peça... Para já com isso!
- Calma papai. Só quero um pedacinho deste pano bonito para embrulhar uma caixinha. – Explicou ela com voz tremula.
- Calma nada! Você cortou um lamê dourado, esse... Tecido é caro demais. Vá já para o seu quarto. Esta de castigo, só saia de lá amanhã.
A menina agarrou o pedaço de tecido e passou soluçando pelo pai. Foi para o quarto sem entender o porquê da bronca.
No outro dia, logo de manhã o pai acordou com uma cantoria infantil. A filha lhe entregou um presente enquanto cantava parabéns pra você.
- Feliz dia dos pais! Toma papai, toma seu presente. Fui eu mesma quem fiz...
O pai ficou envergonhado em ver o embrulho de lamê dourado sendo colocado no colo dele. Arrependeu-se do castigo que deu para a filha.
Conseguiu apenas balbuciar um muito obrigado.
A filha batendo palmas de contente pediu:
- Abra, abra o presente!
O comerciante
desamarrou o laço de fita dourada. O tecido afrouxou e uma caixinha de papelão
apareceu. O homem paciente abriu a caixa e ficou pasmo... Explodiu novamente:
- O que significa isso? Não há nada dentro da caixa. Você não sabe que ao se dar uma caixa costuma-se colocar alguma coisa dentro dela?
A menina chegou perto do pai e gaguejando olhou para a caixa e justificou:
- Sa... sabe... pa... papai; a caixa num ta vazia não. Eu soprei muitos, muitos beijos dentro dela. Todos para você papai. Pode guardar são todos seus. São beijos de amor...
O pai quase teve um ataque do coração. Teve vontade de enfiar-se debaixo das cobertas e sumir. Puxou a filha para se e pediu perdão. Ficou um longo tempo abraçado com a filha.
Os anos se passaram, o comerciante recuperou a freguesia. Era raro vê-lo triste. Sempre sorridente tinha palavras de ânimo para todos os clientes e amigos. Mesmo na velhice nada o perturbava. Quando morreu a filha fez questão de dizer: Meu pai era tão feliz não sei qual era a formula para isso, mais tenho certeza que ele viveu feliz.
Depois do enterro, ao arrumar o quarto do pai encontrou de baixo da cama um embrulho. Reconhece-o, colocou-o em cima da cama. Desamarrou o laço de fita gasto de tanto ser desmanchado e refeito. O lamê, todo puído, caiu em cima da colcha. A caixinha amarelada estava ali, fechada. Com mãos tremulas a mulher abre a caixa. Os olhos mareados de lembranças, o coração palpitou ao recordar os inúmeros beijos que depositou naquela caixa, satisfeita, encostou a caixa ao peito. Ficou assim por alguns segundos lembrando-se do abraço apertado do pai. Depois, ao fechar a caixa, notou um papel colado do lado de fora, no fundo da caixa. As letras garrafais do pai informavam: “ EIS AQUI UMA BOA RAZÃO PARA SER FELIZ”.
É bom termos uma caixinha assim, debaixo da cama ou no armário, sei lá... Seja aonde for. Mas, o importante é mantê-la cheia de beijos carinhosos. Dessa forma, teremos um trunfo para reverter um dia cansativo, abriremos a caixa e de novo nos apaixonaremos pela vida.
- O que significa isso? Não há nada dentro da caixa. Você não sabe que ao se dar uma caixa costuma-se colocar alguma coisa dentro dela?
A menina chegou perto do pai e gaguejando olhou para a caixa e justificou:
- Sa... sabe... pa... papai; a caixa num ta vazia não. Eu soprei muitos, muitos beijos dentro dela. Todos para você papai. Pode guardar são todos seus. São beijos de amor...
O pai quase teve um ataque do coração. Teve vontade de enfiar-se debaixo das cobertas e sumir. Puxou a filha para se e pediu perdão. Ficou um longo tempo abraçado com a filha.
Os anos se passaram, o comerciante recuperou a freguesia. Era raro vê-lo triste. Sempre sorridente tinha palavras de ânimo para todos os clientes e amigos. Mesmo na velhice nada o perturbava. Quando morreu a filha fez questão de dizer: Meu pai era tão feliz não sei qual era a formula para isso, mais tenho certeza que ele viveu feliz.
Depois do enterro, ao arrumar o quarto do pai encontrou de baixo da cama um embrulho. Reconhece-o, colocou-o em cima da cama. Desamarrou o laço de fita gasto de tanto ser desmanchado e refeito. O lamê, todo puído, caiu em cima da colcha. A caixinha amarelada estava ali, fechada. Com mãos tremulas a mulher abre a caixa. Os olhos mareados de lembranças, o coração palpitou ao recordar os inúmeros beijos que depositou naquela caixa, satisfeita, encostou a caixa ao peito. Ficou assim por alguns segundos lembrando-se do abraço apertado do pai. Depois, ao fechar a caixa, notou um papel colado do lado de fora, no fundo da caixa. As letras garrafais do pai informavam: “ EIS AQUI UMA BOA RAZÃO PARA SER FELIZ”.
É bom termos uma caixinha assim, debaixo da cama ou no armário, sei lá... Seja aonde for. Mas, o importante é mantê-la cheia de beijos carinhosos. Dessa forma, teremos um trunfo para reverter um dia cansativo, abriremos a caixa e de novo nos apaixonaremos pela vida.
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